As exportações são o principal motor do setor leiteiro, a nível internacional da União Europeia com os países emergentes e a China como principais destinos. Embora o resto do ano é muito difícil à entrada de exportadores para a China já que o país acumulou importantes estoques de leite integral em pó no ano passado. A maneira em que empresas, processadores e produtores se adaptar ao crescimento do mercado mundial será o desafio do setor para os próximos anos, informou o Dairy Site de produtos lácteos. Kevin Bellamy, analista do Rabobank mencionou que "no primeiro semestre de 2014 os altos preços aos produtores e baixos custos de alimentação aumentaram a oferta no mercado internacional e os preços caíram". "A Interligação dos mercados está levando para uma determinação de preço complexa, ampliou o impacto da crise nos mercados e o aumento de volatilidade”. "A indústria de laticínios internacional tornou-se amplamente dinâmica". "E precisará continuamente mudar tanto para o mercado local quanto para exportação."

Nos primeiros quatro meses deste ano, os principais países produtores de leite aumentaram a produção de leite em 7%, com metade deste crescimento gerado na Europa (principalmente no norte da Europa). "Os países estão se preparando para a expansão e a produção europeia está crescendo," disse Bellamy. Também mencionou que enquanto a China absorveu a maior parte do crescimento da produção e das exportações, com exportadores atraídos pela alta dos preços que podiam ser obtidos na China e agora, já que o país acumulou estoques significativos é provável que se reduzam futuras compras. As importações da China nos primeiros quatro meses do ano aumentaram em 68% ao ano anterior. Agora, após quatro anos de aumento dos preços dos produtos lácteos, Bellamy diz que  espera-se uma redução de preços no segundo semestre de 2014.